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          MAPEAMENTO  TIPOS DE BIOMASSA AGROINDUSTRIAL SUCROENERGÉTICO 
O trabalho desenvolvido pela Brasil Biomassa envolve o mapeamento de fornecimento e disponibilidade dos tipos de biomassa agrícola/agroindustrial e sucroenergético para atender a demanda energética industrial. 
Nosso trabalho é estruturado em torno de estratégias para descarbonização industrial das empresas que utilizam os combustíveis fósseis e o gás natural por biocombustíveis renováveis como a biomassa através de um mapeamento de disponibilidade, potencialidade e de fornecimento de biomassa da agricultura/agroindustrial/sucroenergética carbono zero.
Nosso trabalho é dividido em relatório analítico do mapeamento de biomassa agroindustrial  onde trabalhamos com um vasto conjunto de dados sobre a produção/consumo e da disponibilidade da biomassa agricultura, agroindustrial e sucroenergético dentro do dados de base (dados de produção/consumo da biomassa, cartografia digital, dados estatísticos sobre a produção do tipo de cultura, características de tecnologia energética de aproveitamento da biomassa, sistema de utilização dos resíduos, tarifários de custos de transporte e de logística) até ao desenvolvimento de aplicações do sistema integrado de potencialidade e disponibilidade de biomassa  e incluindo ainda um importante trabalho de localização dos players produtores de biomassa em determinado município, mesorregião ou estado.

 

MAPEAMENTO BIOMASSA DA AGRICULTURA E DO BENEFICIAMENTO AGROINDUSTRIAL E SUCROENERGÉTICO. Explicações de ordem técnica os tipos de biomassa que podem ser utilizados pela geradora de energia das culturas agrícolas do  Algodão, Amendoim, Arroz, Café, Cana-de-açúcar, Feijão,  Milho, Soja e  Trigo e de outras culturas adicionais como Gramíneas forrageiras (capim elefante e sorgo) e da biomassa do setor sucroenergético e de outras culturas adicionais (fruticultura), dados do  mercado de produção e o uso da biomassa considerando os recursos, concorrência de mercado, oferta e usos (consumo interno e energético), tipos de resíduos da colheita da agricultura e do beneficiamento agroindustrial e sucroenergético (palha e bagaço da cana-de-açúcar). 
O  estudo  analítico desenvolve ainda um levantamento  de  dados  acerca  da  situação  atual  de aproveitamento dos resíduos no sentido   de   projetar   cenários   e   perspectivas   que   auxiliem   também   na alternativa do uso sustentável para geração de energia limpa.   
Envolve o mapeamento dos principais produtores de biomassa da agricultura e agroindustrial e do setor sucroenergético  com dados da localização da empresa fornecedora, do quantitativo de produção de biomassa, do comprometimento e uso comercial. 
Mapeamento do potencial e disponibilidade de matéria-prima da colheita da agricultura e do beneficiamento agroindustrial e sucroenergético envolvendo:
Levantamento de dados de produção, consumo e disponibilidade de biomassa agrícola por municípios, microrregiões ou por estado. 
Geração com maior potencial de geração de resíduos para facilitar o processamento da biomassa e o transporte. 
Desenvolvimento de uma cadeia de abastecimento (garantia de fornecimento) dos tipos de biomassa com um mapeamento energético e de disponibilidade para atender a necessidade energética da empresa.
Avaliação dos valores médios de produção agrícola e beneficiamento agroindustrial e sucroenergético da cultura do Açaí, Algodão, Amendoim, Arroz, Cacau, Cana-de-açúcar, Café, Cevada/malte,  Coco Babaçu, Coco Verde, Dendê, Feijão, Milho, Soja, Sorgo/capim elefante e Trigo.
Fornecemos todo o conhecimento necessário em relatório analítico de mapeamento e de avaliação dos tipos de matéria-prima e da disponibilidade e potencialidade.
Fazemos as seguintes avaliações sobre a disponibilidade da biomassa agricultura e agroindustrial:
Cálculo do potencial energético e da energia equivalente.
Conversão de calor em outras modalidades de energia e um comparativo energético.
Composição Físico-química dos tipos de biomassa da fase da colheita da agricultura e do beneficiamento agroindustrial e sucroenergético.
Estimativa do poder calorífico/teor de lignina por cultura de todos os tipos de biomassa agrícola, agroindustrial e sucroenergético.
Cálculo do potencial energético e da energia equivalente de cada tipo de biomassa da agricultura e sucroenergético.
Avaliação das melhores localizações para o desenvolvimento de uma planta industrial e o respectivo quantitativo de produção e de disponibilidade. 
Avaliação dos principais usos dos tipos de biomassa e os principais concorrentes de uso da biomassa na região.
Metodologia de produção e de processamento da biomassa como na forma de enfardamento  dos resíduos agrícolas, agroindustriais e da cana-de-açúcar. 
Cadeia de logística (custos) de produção e de transporte para o aproveitamento dos resíduos agrícolas e agroindustriais. 
Metodologia de avaliação com a coleta de informações para composição (custo de produção e preços de venda) dos preços da biomassa agrícola e agroindustrial.  
Tendências esperadas para os próximos anos e alterações de volume de biomassa agrícola, agroindustrial e sucroenergético com planilhas de disponibilidade. 
Avaliação dos tipos de biomassa  para fins de desenvolvimento de projetos sustentáveis de descarbonização com uma avaliação da tecnologia de recolhimento e processamento (enfardamento) da biomassa e estudo sobre a logística de transporte. 
Avaliação por tipo de cultura com base da produção (colheita e beneficiamento) por região para facilitar o uso imediato como uma fonte energética.
Relatório analítico de mapeamento desenvolvido pela Brasil Biomassa envolve os seguintes tópicos: 
Geração por fonte da biomassa agrícola, agroindustrial e sucroenergético na área delimitada das culturas: Arroz, Milho, Soja, Trigo, Café, Algodão, Amendoim, Feijão, Açaí, Dendê, Coco Verde e Babaçu, Sorgo e Capim Elefante e da Cana-de-açúcar.
Avaliação das regiões com maior potencial de biomassa e dos maiores players produtores e com a maior disponibilidade de biomassa para o desenvolvimento dos projetos de bioeletricidade, pellets, briquetes ou para projetos energético de bio-carvão e da torrefação da biomassa agrícola.
Desenvolvimento de uma cadeia de abastecimento (garantia de fornecimento) dos tipos de biomassa com um mapeamento energético e de disponibilidade e de potencialidade de biomassa da agricultura, agroindustrial e sucroenergético para atender a necessidade energética da empresa. Geração de um mapa com quantitativo de disponibilidade de biomassa com as maiores fontes (cana-de-açúcar e agroindustrial e agricultura).
A agricultura brasileira gera uma grande quantidade de resíduos orgânicos provenientes da produção e do processo de beneficiamento de diferentes tipos de culturas, passíveis de serem utilizados para geração de energia elétrica em sistemas termelétricos ou de cogeração. Geralmente, estes resíduos possuem um valor econômico muito baixo e são encarados como um custo adicional dentro do processo de produção devido ao custo de sua disposição final. A viabilização destes subprodutos para geração de energia elétrica em pequenas e médias unidades pode vir a contribuir significativamente para: Aumento da área de cobertura de atendimento das concessionárias; Dotar cooperativas de eletrificação rural de geração própria;  Melhoria no suprimento de energia local;  Redução de custos de tarifas de energia a partir da possibilidade de utilização de uma geração descentralizada;  Redução de impactos ambientais;  Desenvolvimento de políticas de exploração de energias renováveis; Criação de novos polos de desenvolvimento e geração de emprego.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cultura do Açai.  O açaí amazônico é coletado de uma palmeira nativa da região.A produção de açaí no Pará, estado que detém 95% da produção nacional, ocupa cerca de 200 mil hectares de área. O fruto, que é nativo das várzeas amazônicas, começa a safra neste mês, com finalização em dezembro. 
O açaí é uma fruta tipicamente brasileira, cultivada na região amazônica do país. Conhecido por ser uma das fontes de alimentos mais ricas em energia, o açaí nasce em palmeiras que podem atingir mais de 20 metros de altura. A planta produz cerca de quatro cachos da fruta por ano.
O açaizeiro é palmeira encontrada na Região Norte, constituindo produto de grande relevância socio ambiental e econômica para a região. 
Uma característica importante desta palmeira: É seu crescimento em touceiras, composta por várias estipes que pode chegar até 25 pés em cada touceira, sendo que cada estipe produz anualmente de 5 a 8 cachos de fruto. O caroço constitui 83% do fruto.
Análise química mostrou a composição do caroço do açaí indicam fatores importantes como teor baixo de umidade, concentração de lignina e celulose. 
No Estado do Pará, por exemplo, o caroço é o rejeito da produção da bebida do fruto açaí (Euterpe oleracea Mart.), a qual é grandemente popular na região. Para caroços com diferentes umidades, foram obtidos valores de poder calorimétrico superior na faixa de 13,3 a 22,4 MJ/kg e poder calorimétrico inferior entre 11,8 e 21,1 MJ/kg.
A Brasil Biomassa desenvolveu o mapeamento da biomassa do açaí para o desenvolvimento de projetos sustentáveis e para geração de energia. 
Em nosso mapeamento tivemos um quantitativo de disponibilidade de resíduos de 1.189.059 ton./ano como o caroço com um poder calorífico de 13,3 a 22,4 MJ/kg .  
Em nosso banco de dados temos 1.320 produtores da biomassa do açaí. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cultura do Algodão. De todos os segmentos agrícolas do país, a cotonicultura é um dos que tem merecido papel de destaque mundial. O Brasil é o quinto maior produtor de pluma do mundo, atrás de China, Índia, EUA e Paquistão.
Apesar da capilaridade da cultura, cultivada em 15 estados, cerca de 85% da área plantada de algodão está concentrada em Mato Grosso e Bahia. Particularmente, a cultura se desenvolve em regiões onde a agricultura já está consolidada e em solos com alta fertilidade, 0 que acaba se concentrando nas regiões produtoras.  O principal resíduo gerado na colheita do algodão são as hastes, caules e folhas do algodão. A pluma do algodão nasce em torno do caroço (semente), que fica na parte superior das hastes e caules da planta. Na fase de beneficiamento industrial do algodão são gerados dois principais tipos de resíduos, as sementes do algodão e as fibras que não passam pelo teste de qualidade da indústria têxtil.  O próximo passo é a determinar a produtividade destes resíduos,  o IRPt é de 2,33, contudo a produção  corresponde somente às fibras, não contado o peso da semente. O  IRPt varia de 1,37 a 1,95 toneladas de resíduos por tonelada de algodão (fibra + semente). 
A produtividade de resíduos secos está em torno de 0,45 toneladas de resíduos por hectare. Os resíduos da biomassa incluem caules e folhas secos gerados no campo. Deste modo, a quantidade de resíduos de algodão é elevada.  A fibra representa mais de 90% do valor da produção. Os resíduos de algodão apresentam elevado potencial como combustível, como as cascas e o caroço do algodão.
A Brasil Biomassa desenvolveu o mapeamento da biomassa do algodão para o desenvolvimento de projetos sustentáveis e para geração de energia. 
Em nosso mapeamento tivemos um quantitativo de disponibilidade de resíduos de 18.183.000 ton./ano do caroço do algodão com um poder calorífico de 14,8 MJ/kg .  
Em nosso banco de dados temos 6.188 produtores da biomassa do algodão. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cultura do Amendoim.  O plantio comercial de amendoim tem se concentrado, basicamente, no Triângulo Mineiro, que responde por 80% da área de cultivo e por 93% do volume de produção do estado. Nesta região, as lavouras são altamente tecnificadas, com sementes de boa qualidade (IAC505). 
São plantadas, normalmente, em novembro e dezembro, com colheita entre março e maio. 
Em São Paulo, a segunda safra tem uma menor produção, pois as condições de calor e umidade requeridas pela cultura não são ideais em comparação com a cultivada nas águas. Esta safra é responsável por aproximadamente 5% da produção total de amendoim em São Paulo, sendo cultivado predominantemente na alta paulista (Tupã e Herculândia), combinada com o processo de reforma de pastagens. Nesta safra houve uma estabilidade na área plantada e recuo na produtividade em razão das poucas chuvas no decorrer do seu desenvolvimento.
Em Minas Gerais, a área de cultivo de amendoim está estimada em 2,8 mil hectares, acréscimo de 7,7% em relação à safra anterior. 
Estima-se uma produtividade média de 3.680 kg/ha, resultando numa produção de 10,3 mil toneladas, acréscimo de 7,3% em relação à safra anterior. 
A casca do amendoim (ou vagens) representa cerca de 30% do peso do amendoim colhido. 
As cascas de amendoim são queimadas em indústrias para a geração de energia, apresentando PCI (poder calorífico inferior: poder calorífico superior subtraído o calor de vaporização da água) de 4.190 kcal/kg.
A Brasil Biomassa desenvolveu o mapeamento da biomassa do amendoim para o desenvolvimento de projetos sustentáveis e para geração de energia. 
Em nosso mapeamento tivemos um quantitativo de disponibilidade de resíduos de 1.938.440 ton./ano como a casca e palha do amendoim e poder calorífico de 14,9 MJ/kg .  
Em banco de dados temos 1.640 produtores da biomassa do amendoim.

 

 

 

Cultura do Arroz (Palha e Casca) O arroz é uma gramínea anual que tipicamente cresce até 1 – 1,8 metros de altura. A principal espécie de arroz cultivada é a oryza sativa, uma das 23 espécies do gênero. 
A cultura do arroz, embora praticada em grande parte do país, é importante na região Sul.  A safra terminou com um resultado superior àquele visualizado na temporada passada. 
A cadeia de produção do arroz, que consiste no plantio do grão nas lavouras, armazenamento dos grãos após a colheita, transporte até a usina, e beneficiamento do arroz com casca, resultando no arroz beneficiado pronto para ser embalado, gera uma quantidade fabulosa de resíduos, sendo a maior parte gerada na lavoura no período de colheita e na usina de beneficiamento. 
A etapa de colheita do arroz gera uma grande quantidade de resíduos que permanecem no campo, chamados de palha. 
O beneficiamento do arroz é composto de diferentes fases. Além da secagem, que pode ser feita em campo exposto ao sol,transporte e armazenamento, as seguintesfases são importantes: A limpeza, o descascamento, a brunização, que separa o farelo, a classificação e a parboilização.
O principal resíduo da fase agrícola do arroz é a palha do arroz, que é composta pelas folhas, hastes e caules. Em geral é queimada na própria lavoura, causando poluição local.  A produtividade do arroz, função das condições de clima, tratos culturais e adaptabilidade às regiões e solos, no Brasil varia de 1,23 t/ha na Região Nordeste até 6,73 t/ha na Região Sul, sendo a média nacional de 4,22 t/ha.
Os resíduos gerados são as hastes e folhas da planta e a casca.  As hastes e folhas são deixadas no campo após a colheita.  
A Brasil Biomassa desenvolveu o mapeamento da biomassa do arroz para o desenvolvimento de projetos sustentáveis e para geração de energia. 
Em nosso mapeamento tivemos um quantitativo de disponibilidade de resíduos de 21.702.100 ton./ano de palha e casca de arroz o com um poder calorífico de 15,1 MJ/kg .  
Em nosso banco de dados temos 3.190 produtores da biomassa do arroz. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cultura do Babaçu.  O babaçú encontra-se distribuído nas regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste do Brasil, em uma área entre 13 e 18 milhões de hectares nos estados da Bahia, Minas Gerais, Ceará, Piauí, Maranhão, Tocantins, Goiás, Pará, Mato Grosso, Amazonas, Rondônia e Acre.
Palmeira  pode atingir até 20 m de altura. Estipe característico por apresentar restos das folhas velhas que já caíram em seu ápice.  Folhas com até 8 m de comprimento, arqueadas. Flores creme amareladas, aglomeradas em longos cachos. 
Uma espécie nativa que merece é o babaçu (Orbignya phalerata), uma palmeira de múltiplos usos cujos frutos possuem grande importância econômica, sendo usados para a produção de óleo, carvão, farináceos, ácidos graxos, glicerina e compostos com potencial medicinal. 
Composição do Coco de Babaçu.Apresenta a seguinte composição, por peso: Epicarpo (12-18%) - vulgarmente chamado ouriço - é um material fibroso, ligno-celulósico, podendo ser utilizado como combustível industrial na forma de biomassa. Mesocarpo (17-22%), contendo tanino e amido, presta-se como energético. Endocarpo (52-60%) tendo em sua composição: sílica, fósforo, ferro, magnésio e metais alcaninos.  Amêndoa oleaginosa (6-8%), com a composição: 7,25% de proteína, 66,00% de óleo, 18,00% de carboidratos e 7,80% de minerais.
A Brasil Biomassa desenvolveu o mapeamento da biomassa do babaçu para o desenvolvimento de projetos sustentáveis e para geração de energia. 
Em nosso mapeamento tivemos um quantitativo de disponibilidade de resíduos de 44.366 ton./ano do babaçu com um poder calorífico de 16,9 MJ/kg .  
Em nosso banco de dados temos 1.450 produtores da biomassa do babaçu.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cultura do Cacau. O Brasil é o sétimo produtor mundial de cacau. A região Nordeste ocupa 69,7% da área nacional, mas é a Norte quem lidera a produção nacional (53,2%). 
A Bahia é o único estado produtor do Nordeste, ocupando a área de 403 mil ha, com 111,4 mil toneladas. 
A casca do fruto do cacaueiro representa 80% da composição sendo obtida através da sua quebra e separação das sementes.   
Na Bahia, a casca do cacau é um subproduto que, não é aproveitado tornando um passivo ambiental. A secagem das cascas de cacau foram feitas em uma estufa com quatro tipos diferentes da mesma amostra pelo método da estufa à vácuo e foram expostas a temperatura de 103ºC e vácuo de 757mmHg.  
O Poder Calorífico Inferior (PCI) da casca do cacau é de 3.900 kcal/ kg. O teor de umidade médio verificado nas amostras foi igual a 14%. 
Foram determinados os teores de sólidos voláteis, carbono fixo, cinzas e o poder calorífico da biomassa. O processo de combustão foi monitorado por meio de um analisador de gases portátil. Diante de alguns dos resultados obtidos, em base seca, como o teor de cinzas de 8,61% e o poder calorífico superior de 17,00 MJ/kg, a biomassa do cacau apresenta potencial promissor de ser utilizada como combustível. 
A Brasil Biomassa desenvolveu o mapeamento da biomassa do cacau para o desenvolvimento de projetos sustentáveis e para geração de energia. 
Em nosso mapeamento tivemos um quantitativo de disponibilidade de resíduos de 145.709 ton./ano da casca de cacau o com um poder calorífico de 13,9 MJ/kg . 
Em nosso banco de dados temos 1.140 produtores da biomassa do cacau.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cultura do Café.  O Brasil é o maior produtor mundial de café. Durante o cultivo do café temos 2,5 milhões de toneladas de cascas com baixo aproveitamento energético. 
Este subproduto é usado para forrar os terrenos dos cafezais (fertilizantes) ou sem utilização nas fazendas.  
No Brasil a forma mais comum de beneficiamento ocorre por via seca, no qual o fruto do café é seco ao sol ou em pré-secadores, o que resulta em resíduos formados por casca e pergaminho, com rendimento de 50% do peso colhido.  
O processamento de duas toneladas de café produz uma ton. de grão de café comercial e uma ton. de resíduos (casca e pergaminho). 
Na carbonização de resíduos, casca tem PCS de 3.933 (Kcal/g) e poder calorífico útil de 3.040 (Kcal/g).
Estima-se que a quantidade de cascas produzidas seja de 1 tonelada de cascas por tonelada de café beneficiado, enquanto a produtividade de pergaminhos (endocarpo) é de 0,25 kg por tonelada de café beneficiado.  
O pergaminho do café tem um PCI do pellets é de 4.018 kcal/ kg.  E as cascas são destinadas tanto para fins combustíveis  apresentando uma composição físico química de PCS de 4.403 kcal/kg.
A Brasil Biomassa desenvolveu o mapeamento da biomassa do café para o desenvolvimento de projetos sustentáveis e para geração de energia. 
Em nosso mapeamento tivemos um quantitativo de disponibilidade de resíduos de 2.550.000 ton./ano da casca e pergaminho do café poder calorífico de 14,5 MJ/kg .  
Em nosso banco de dados temos 3.180 produtores da biomassa do café.   

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cultura da Cana-de-açúcar  A cana-de-açúcar é considerada uma das grandes alternativas para o setor de biocombustíveis devido ao grande potencial na produção de etanol e seus respectivos subprodutos. 
A agroindústria sucroalcooleira nacional, diferentemente do que ocorre nos demais países, opera numa conjuntura positiva e sustentável.
No geral, são estimados cerca de 8.422,8 mil hectares colhidos neste ciclo, indicando diminuição percentual de 2,2% ou 193,3 mil hectares em relação ao verificado em 2020/21. Na Região Sudeste, principal região produtora de cana-de-açúcar do país, a variação de área em produção tende a ser expressiva, com estimativa de decréscimo de 3% em comparação a 2020/21, podendo ficar em 5.214 mil hectares, distribuídos entre os quatro estados da região, mas com grande concentração da produção em São Paulo.
A quantidade de resíduos decorrente da colheita da cana-de- açúcar depende de variados fatores, entre os quais: o sistema com ou sem queima da cana na pré-colheita, a altura dos ponteiros, a variedade plantada, a idade da cultura e seu estágio de corte, o clima, o solo, o uso ou não de vinhoto na fertirrigação do campo, entre outros, que exercem influência importante nas características, quantidade e qualidade da palha. 
O valor médio da produção de matéria seca que estima os resíduos secos potenciais da cana-de-açúcar, denominados palha, é de 140 kg por tonelada de cana colhida, com 50% de umidade, considerando as diversas variedades de cana-de-açúcar plantadas.
A palha de cana-de-açúcar é um material lignocelulósico, que armazena energia vinda do sol. Como todas as plantas, ela converte CO2 em matéria orgânica com a ajuda da luz e água, e ainda absorve um pouco como energia. Essa energia guardada pode ser usada ou convertida, seja para alimentação ou para liberação de calor.
Os processos convencionais de colheita manual, com queima prévia ou mecânica, visam exclusivamente ao aproveitamento do colmo da cana. 
Em ambos os casos, o aproveitamento da palha não faz parte do processo de colheita. 
No entanto, cônscio dos danos ao meio ambiente causados pelas queimadas dos canaviais, essa realidade vem se modificando, seja com a intervenção de órgãos públicos ou por meio de representantes do setor sucroenergético. 
A produtividade média de cana-de-açúcar no Brasil é de 85 toneladas por hectare, sendo que para cada tonelada de cana processada são gerados cerca de 140 kg de palha e 140 kg de bagaço em base seca, ou seja, 12 toneladas de palha e 12 toneladas de bagaço.
A palha de cana-de-açúcar representa 15% do peso dos colmos da cana madura, ou 12% quando seca. Em termos energéticos a palha representa 1/3 da energia potencial da cana-de-açúcar que, atualmente, é subaproveitada.
O tecido vegetal da palha de cana apresenta os mesmos componentes químicos que o bagaço ou a madeira. Entretanto, as propriedades físico-mecânicas, geométricas, térmicas e energéticas são diferentes.
A palha da cana-de-açúcar, sendo toda a parte aérea da planta menos os colmos industrializáveis, é constituída basicamente de celulose, hemicelulose e lignina, na proporção aproximada de 40, 30 e 25%.
Segundo estudo do Laboratório Nacional de Biorrenováveis (LNBR) o uso da palha da cana-de-açúcar na geração de energia elétrica, juntamente como bagaço e o biogás da vinhaça, tem o potencial de incrementar em até 70% a eletricidade produzida pelo setor sucroenergético. O potencial permitiria passar de 21,5 TWh, que foram exportados para a rede em 2018, para 100 TWh. Isso sem tirar toda a palha do campo, considerando sua importância para o solo, a conta foi feita levando em consideração a retirada de 50% da palha disponível atualmente no campo.
palha de cana com poder calorífico inferior da ordem de 13 MJ/kg (com 15% de unidade), não tem ainda muito destino, na maioria dos casos, a palha é deixada no solo, após a colheita, para a proteção do mesmo .
A Brasil Biomassa desenvolveu o mapeamento da biomassa da cana-de-açúcar para o desenvolvimento de projetos sustentáveis e geração de energia. 
Em nosso mapeamento tivemos um quantitativo de disponibilidade de resíduos de 327.855.000 ton./ano da palha e bagaço um poder calorífico  13,4 MJ/kg .
Em nosso banco dados temos 1.140 produtores biomassa cana-de-açúcar.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Culltura da Castanha do Pará. Responsável por 37% da produção nacional, o Amazonas é a unidade federativa brasileira com a maior produção de castanha-do-Pará. 
A castanha-do-pará também desponta como fonte de energia renovável. Os principais resíduos provenientes do cultivo e do processamento da castanha-do-pará são o ouriço (o fruto do castanheiro) e as cascas.  
Para cada tonelada de castanha limpa geram-se 1,4 toneladas de resíduos (casca e ouriço) .  
Estima-se que a produção dos resíduos de ouriço de castanha seja elevada, pois considerando-se que cada ouriço tenha um peso médio de 2,4 kg, sendo aproximadamente 1,0 kg de castanhas limpas e 1,4 kg de resíduos incluindo as cascas da castanha bruta. 
Em geral, apenas as amêndoas são aproveitadas por serem comestíveis, formando todo o resto do fruto, cerca de 90%, os resíduos. 
A parte externa do fruto, denominada de ouriço, que constitui o pericarpo; e a interna, que são as cascas da semente (ou tegumentos), de onde são extraídas as amêndoas. 
O poder calorifico superior com umidade na faixa de 20% no valor de 19769KJ/Kg que convertido em energia térmica e posteriormente em elétrica obtivemos valor aproximado de 1264.030 kWh de energia elétrica.
A Brasil Biomassa desenvolveu o mapeamento da biomassa da castanha brasil desenvolvimento de projetos sustentáveis e geração de energia. 
Em nosso mapeamento tivemos um quantitativo de disponibilidade de resíduos de 51.200 ton./ano  ouriço da castanha o com um poder calorífico de 13,9 MJ/kg .  
Em nosso banco de dados temos 970 produtores da biomassa da castanha Brasil.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cultura da Cevada. A cevada na Região Sul foram cultivados 118,8 mil ha, com média de produtividades de 3.600 kg/ha, totalizando 429 mil toneladas de grãos, com bom aproveitamento pela indústria de malte. 
No Rio Grande do Sul, está previsto um aumento de 36% na área contratada para produção de cevada cervejeira. 
Denomina-se bagaço de cevada o resíduo sólido resultante da fase inicial do processo de fabricação de cervejas, retirado do mosto por meio de filtro prensa. 
Na forma de cascas ou de farelo, com umidade ao redor de 80%.  
Apresenta-se na forma de cascas ou de farelo, com umidade ao redor de 80%.  
O bagaço é rico em proteína bruta (25%), possui alto teor de fibras brutas (20%) e índice de nutrientes totais de 74%, comparáveis a alimentos como o farelo de trigo e milho desintegrado com palha e sabugo. 
Os resíduos da cevada  apresentam elevado potencial como combustível, como o bagaço e a palha que podem utilizadas na produção de pellets com um poder calorífico superior de 3.881 kcal/ kg.
A Brasil Biomassa desenvolveu o mapeamento da biomassa da cevada para o desenvolvimento de projetos sustentáveis e para geração de energia. 
Em nosso mapeamento tivemos um quantitativo de disponibilidade de resíduos de 770.610 ton./ano de malte e palha cevada com um poder calorífico de 14,2 MJ/kg .  
Em nosso banco de dados temos 1.190 produtores da biomassa da cevada.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cultura do Coco Verde. O Brasil é o quinto maior produtor mundial de coco, com a participação de 4,5% da produção total. 
O Estado da Bahia é o maior produtor de coco do Brasil.  Estima-se que 70% do lixo gerado no litoral dos grandes centros urbanos do Brasil seja composto por cascas de coco verde. 
No Brasil, com uma área plantada de 290.515 hectares são produzidos anualmente cerca de 2,29 bilhões de cascas, 469,76 milhões de folhas que caem da planta e 469,76 milhões de cachos com ramos florais, o que corresponde 3,84 milhões de ton. de resíduos, sendo 1,53 milhões casca e 1,69 milhões de folhas. 
O fruto do coqueiro é constituído por albúmen líquido (água de coco), albúmen sólido ou amêndoa e endocarpo. A casca representa em torno de 57% do fruto sendo composta pelo mesocarpo (fibra e pó) e epicarpo (camada mais externa da casca).   Atualmente, a maioria das cascas de coco, folhas e cachos do coqueiro são queimados ou descartados como lixo. 
Os resíduos têm poder calorífico inferior (PCI) aproximado de 4.275 kcal/kg.   A média de densidade energética para os pellets coco foi de 4.118.389,0 kcal/m³ e o desvio de 166.811,6kcal/m³.
A Brasil Biomassa desenvolveu o mapeamento da biomassa do coco verde para o desenvolvimento de projetos sustentáveis e para geração de energia. 
Em nosso mapeamento tivemos um quantitativo de disponibilidade de resíduos de 5.614.160 ton./ano da casca e fibra coco um poder calorífico de 14,5 MJ/kg .  
Em nosso banco de dados temos 8.140 produtores da biomassa do coco verde.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cultura do Feijão.  O Brasil é o maior produtor mundial de feijão. Os maiores produtores são o Paraná, que colheu 298 mil t, e Minas Gerais, com a produção de 214 mil t no mesmo período. A safra tem taxa anual de aumento projetada de 1,77% e no consumo cerca de 1,22% ao ano.
A cultura é considerada de ciclo curto e, por isso, apresenta uma vantagem para o produtor, que consegue adequar o seu plantio dentro de uma janela menor, sem ter que renunciar à produção de outros grãos ainda no mesmo ano-safra. 
Nesse cenário, o Brasil possui três épocas distintas de plantio dentro do ano-safra, favorecendo assim uma oferta constante do produto. Dessa forma, tem-se o feijão de primeira safra semeado entre agosto e dezembro, o de segunda safra entre janeiro e abril e o de terceira safra, de maio a julho.
O primeiro ciclo está com a colheita encerrada nos quase 909,2 mil hectares destinados à cultura pelo país. A produção alcançada foi de 1.011,7 mil toneladas, somando os feijões do tipo comum cores, comum preto e caupi. Atualmente, as lavouras de segunda safra estão em evidência.  
Elas despontam para suas fases mais agudas do ciclo e devem encaminhar a conclusão das operações de colheita nos quase 1.459,6 mil hectares semeados com a cultura nesse período.
Os resíduos do processamento do feijão são palha e da vagem, totalizando um fator residual de 53%. 
Com este coeficiente, estima-se que a quantidade de resíduos gerados seja de 1.674 mil ton. A palhada e os talos, apresenta um PCI de 4.080 kcal/kg, enquanto as vagens têm PCI em torno de 3.800 kcal/kg.
A Brasil Biomassa desenvolveu o mapeamento da biomassa do feijão para o desenvolvimento de projetos sustentáveis e para geração de energia. 
Em nosso mapeamento tivemos um quantitativo de disponibilidade de resíduos de 1.696.000 ton./ano da palha feijão um poder calorífico de 14,1 MJ/kg .  
Em nosso banco de dados temos 8.040 produtores da biomassa do feijão.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cultura da Fruticultura da Laranja. A Brasil Biomassa desenvolveu o mapeamento da biomassa da laranja para o desenvolvimento de projetos sustentáveis e para geração de energia. 
Em nosso mapeamento tivemos um quantitativo de disponibilidade de resíduos de 7.803.000 ton./ano do bagaço laranja um poder calorífico de 13,1 MJ/kg .  
Em nosso banco de dados temos 11.040 produtores da biomassa da laranja.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cultura da Fruticultura da Uva. A Brasil Biomassa desenvolveu o mapeamento da biomassa da uva para o desenvolvimento de projetos sustentáveis e para geração de energia.
Em nosso mapeamento tivemos um quantitativo de disponibilidade de resíduos de 600.000 ton./ano da uva  um poder calorífico de 14,0 MJ/kg .  
Em nosso banco de dados temos 1.070 produtores da biomassa da uva.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cultura do Milho.  A cultura do milho deixa como resíduos, no campo, os caules, as folhas (aqui denominados palha de milho) e, na indústria, os sabugos.  
O milho é uma gramínea que pode ser cultivada em qualquer clima, solo ou altura no mundo. 
Sua produtividade varia muito com relação à fertilidade do solo e à gerência das colheitas, sendo a produção média para colheitas no Brasil de 2,87 t/ha. 
A geração de resíduos agrícolas derivados da cultura do milho pode ser dividida em sabugo e colmo (caule), folhas e palha, esta última sendo a cobertura da espiga.  
A geração de resíduos na cultura do milho é de aproximadamente 2,3 t/t de milho colhido, com 15% de umidade. Em termos de poder calorífico inferior dos resíduos na forma de sabugo, colmo, folha e palha do milho, apresenta o valor de 4227 kcal/kg. 
Alguns pontos devem ser citados, pois a possibilidade da utilização desses resíduos existe, mas comparativamente a outras culturas, esses resíduos apresentam algumas desvantagens. 
No processo de colheita do milho a utilização de máquinas (colheitadeiras) é fundamental e utilizado praticamente na totalidade da produção. O milho é colhido e a própria colheitadeira faz o beneficiamento do grão, retirando o caule, folhas, palha e sabugo, resultando no grão de milho limpo. Os grãos de milho vão para um depósito na máquina e os resíduos são despejados na lavoura, pela parte de trás da máquina. 
Diferentemente do arroz, que possui casca e da cana que possui o bagaço, o milho em grão já está limpo e pronto para ser totalmente utilizado. Os resíduos do milho que são o caule, folhas, sabugo e palha, chamados de palhada, são totalmente descartados na lavoura e isso ocorre em toda a produção a granel de milho no Brasil. Essa é uma grande desvantagem, pois esses resíduos estão distribuídos em toda a área plantada, ou seja, totalmente dispersos no ambiente. A utilização da palhada do milho para geração de energia torna-se pouco viável, visto que seria necessário o recolhimento desses resíduos deixados na lavoura. Além disso, seria necessário o armazenamento e possivelmente a compactação desses resíduos para facilitar o transporte até a usina geradora. 
O milho é colhido e a própria colheitadeira faz o beneficiamento do grão, retirando o caule, folhas, palha e sabugo, resultando no grão de milho limpo. Os grãos de milho vão para um depósito na máquina e os resíduos são despejados na lavoura, pela parte de trás da máquina. 
Diferentemente do arroz, que possui casca e da cana que possui o bagaço, o milho em grão já está limpo e pronto para ser totalmente utilizado. Os resíduos do milho que são o caule, folhas, sabugo e palha, chamados de palhada, são totalmente descartados na lavoura e isso ocorre em toda a produção a granel de milho no Brasil. Essa é uma grande desvantagem, pois esses resíduos estão distribuídos em toda a área plantada, ou seja, totalmente dispersos no ambiente. A utilização da palhada do milho para geração de energia torna-se pouco viável, visto que seria necessário o recolhimento desses resíduos deixados na lavoura. Além disso, seria necessário o armazenamento e possivelmente a compactação desses resíduos para facilitar o transporte até a usina geradora. 
Tomando-se os índices de colheita de palha (2,7 kg/kg de grãos) e de sabugos (0,9 kg/kg de grãos), seriam produzidos, 11.378 mil t palhas e 3.793 mil t de sabugos. 
Os PCI da palhada e do sabugo, são, 4.024 e 4.201 kcal/ kg, indicando que há grande potencial de uso desses resíduos.
A Brasil Biomassa desenvolveu o mapeamento da biomassa do milho para o desenvolvimento de projetos sustentáveis e para geração de energia. Em nosso mapeamento tivemos um quantitativo de disponibilidade de resíduos de 257.370.000  ton./ano da palha e sabugo milho um poder calorífico de 14,9 MJ/kg .  Em nosso banco de dados temos 11.070 produtores da biomassa do milho.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cultura da Soja.  O grande crescimento da produção de soja no Brasil, nas últimas décadas, proporcionou a expansão da fronteira agrícola para o cerrado brasileiro, levando o progresso e o desenvolvimento para a Região CentroOeste. 
O Brasil é o país que possui as melhores condições para atender o crescimento da demanda mundial de soja, porém, o seu futuro dependerá da sua competitividade no mercado global, sendo o empenho do produtor e a abertura e integração de vias de escoamento da produção os pontos fundamentais deste processo.
A área plantada de soja,apresentou crescimento de 4,2% em comparação à safra anterior, atingindo 38,5 milhões de hectares. A produtividade alcançada registrou incremento de 4,5% em relação ao exercício passado. Com isso, mais uma vez foi atingida produção recorde de 135,9 milhões de toneladas, representando incremento de 8,9% em comparação à safra passada.
O Brasil apresenta um grande potencial de crescimento para sua produção visto que cerca de 30% do valor total da produção agrícola deriva da produção de soja, que vem apresentando grande crescimento desde a década de 80, sendo hoje a cultura com maior área plantada do Brasil (IBGE). As exigências térmicas e hídricas da cultura da soja são altas, sobretudo nas fases mais críticas que são a da floração e a do enchimento dos grãos, semelhantes às do milho. Apesar disso, a soja suporta melhor a escassez de água na fase vegetativa, bem como tolera excesso de umidade no estágio de maturação e colheita. 
Os avanços da produção de soja nas últimas décadas estão diretamente relacionados ao desenvolvimento de novas tecnologias, que tornaram a soja brasileira cada vez mais competitiva. Além disso, a expansão da área de soja que vem ocorrendo nos últimos anos nas áreas consideradas fronteiras agrícolas, localizadas, de maneira geral, no cerrado brasileiro também contribuiu para o avanço na produção. 
No Brasil, os grãos da soja são utilizados para muitos fins, porém, a maior importância ainda é para a produção de grandes volumes de farelo para as rações animais e de óleo para a alimentação humana. Grande parte da soja produzida no país é destinada ao mercado externo e o Brasil é o país que possui as melhores condições para atender o crescimento da demanda mundial de soja, porém, o futuro dependerá da sua competitividade  no mercado global, sendo o empenho do produtor e a abertura e integração de vias de escoamento da produção os pontos fundamentais deste processo. 
Os resíduos provenientes da cultura da soja são derivados do processo de colheita, ou seja, os grãos são colhidos e as folhas, caule, talos e cascas são retirados e descartados na lavoura, semelhante à colheita do milho. 
O processamento dos grãos de soja ocorre principalmente  para a produção de farelo utilizado em rações animais e para produção de óleo de soja. Na produção de ração animal, o grão é aproveitado totalmente, gerando uma quantidade nula de resíduos. 
Na produção de óleo, após o grão ser triturado e esmagado, é gerada uma “massa” de soja, que também é vastamente utilizada para ração animal. Portanto, os resíduos da cultura da soja, considerando a possibilidade de aproveitamento energético, são obtidos somente no processo de colheita e são chamados de palha. 
Os resíduos agrícolas da soja que permanecem no campo, tratados como palha, apresentam uma produção de 2,5 toneladas de biomassa (15% de umidade) por tonelada de soja colhida. Em termos de poder calorífico inferior da palha de soja, os mesmos estudos indicam um valor de 3487 kcal/kg. Entretanto, semelhante ao caso do milho, os resíduos da cultura da soja que permanecem no campo precisam ser recuperados e concentrados para a utilização em uma planta geradora termelétrica. Isso acarreta em custos de colheita de resíduos, compactação e transporte até a unidade geradora, o que torna o aproveitamento ainda pouco viável economicamente. Além disso, a soja apresenta uma pequena desvantagem pois, os resíduos deixados na lavoura apresentam efeitos positivos no solo além de apresentarem uma alta impureza mineral.
Apesar da necessidade de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias para aproveitamento dos resíduos da soja em plantas de geração elétrica, a soja já é utilizada como uma fonte de energia na forma de biocombustível, o biodiesel. O biodiesel é um combustível que pode ser produzido a partir de uma série de matérias-primas (óleos vegetais diversos, gordura animal, óleo de fritura) através dos processos de transesterificação e craqueamento.  Devido à sua característica oleaginosa, a soja em grão possui cerca de 20% de óleo (CEPEL). Comparativamente a outras culturas como dendê (26%), babaçu (66%), girassol (38-48%), mamona (43-45%), amendoim (40-50%) e caroço de algodão (15%) a soja apresenta uma baixa porcentagem de óleo, mas a sua vantagem está na possibilidade de produção em escala e na qualidade do óleo extraído (MME:EPE). Portanto, mesmo ainda apresentando um baixo aproveitamento dos resíduos para geração de energia elétrica, a soja e o milho possibilitam um grande aproveitamento energético, visto que os resíduos são cerca de vinte vezes maiores que os de arroz.
Estima-se que a cultura da soja produza cerca de 2.700 (270%) tonelada de resíduos para cada 1 mil tonelada de grãos processados. Assim, pode-se considerar que, no processamento da cultura da soja, são gerados 73% de resíduos.
Na fase da colheita são gerados os mesmo resíduos que a cultura do milho, caules, hastes, e folhas, comumente chamados de palha da soja. 
A colheitadeira colhe os grãos e descarta no campo estes resíduos. A utilização da palha da soja na produção de biocarvão propicia uma alternativa à substituição da madeira, por ser um material derivado de resíduos, este possui potencial de aproveitamento, devido a sua grande disponibilidade e logística.  Os resíduos agroindustriais são provenientes de processos produtivos da atividade agrícola, ou seja, são provenientes de matérias-primas produzidas no campo, resultantes das atividades de colheita ou beneficiamento dos produtos agrícolas. 
Em relação aos resíduos agrícolas da soja que permanecem no campo, tratados como palha, indicam uma produção de 2,5 tBiomassa/tSoja, com umidade de 15%, equivalente a 2,12 tBiomassa/tSoja em base seca. Em termos do poder calorífico inferior da palha de soja, o valor de 14,6MJ/kgBbs.
A Brasil Biomassa desenvolveu o mapeamento da biomassa da soja para o desenvolvimento de projetos sustentáveis e para geração de energia. Em nosso mapeamento tivemos um quantitativo de disponibilidade de resíduos de 290.625.000 ton./ano da palha e casca soja um poder calorífico de 14,8 MJ/kg .  Em nosso banco de dados temos 12.040 produtores da biomassa da soja.   

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cultura do Trigo.  A semeadura segue avançando, especialmente na Região Sul, que é a  de maior destaque em termos de destinação de área e em produção do  cereal. Em outros estados de outras regiões, como Goiás, Minas Gerais e  São Paulo, as operações de plantio já estão concluídas, e agora observa-se o  desenvolvimento da cultura.
De modo geral, as condições climáticas estão oscilantes, principalmente  no que se refere às precipitações, porém houve uma incidência maior das precipitações no último mês, garantindo umidade adequada nos solos, viabilizando a germinação, emergência e desenvolvimento inicial das lavouras.
Com estimativa de aumento  de 36% da safra devido ao incremento de área de 12,3%, bem como  de produtividade na ordem de 21,1%, estima-se redução no volume a ser importado, que passou de 6.400 mil toneladas para 6.000 mil toneladas, além de encerrarmos a safra com estoque de passagem mais confortável, com 1.870,1 mil toneladas, aproximando-se do volume observado em safras anteriores, a 2019/20.
O local de grande destaque para as culturas de inverno no país, em especial à de trigo, é a Região Sul. 
Seu clima temperado favorece o desenvolvimento desses cereais e proporciona boa adaptabilidade a eles em relação aos seus centros de origem.
O resíduo predominante é a palhada gerada na colheita dos grãos.  
Em geral, para cada tonelada de grãos colhidos obtém-se cerca de 1,1 a 1,5 toneladas de palhada, dependendo da variedade, manejo da cultura, entre outros fatores. O PCI da palhada é, em média, de 4.000 kcal/kg.
A produção do trigo gera a palha como resíduo agrícola, a qual permanece no campo. Temos um fator de  produção de 1,76 tBiomassa/ttrigo, com umidade de 15%, equivalente a 1,50 tBbs/ttrigo. 
O poder calorífico inferior da palha de arroz é de 12,4 MJ/kgBbs
A Brasil Biomassa desenvolveu o mapeamento da biomassa do trigo para o desenvolvimento de projetos sustentáveis e para geração de energia. Em nosso mapeamento tivemos um quantitativo de disponibilidade de resíduos de 13.475.000 ton./ano da palha trigo um poder calorífico de 14,4 MJ/kg .  Em nosso banco de dados temos 1.640 produtores da biomassa do trigo. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cultura do Sorgo.  A Brasil Biomassa desenvolveu o mapeamento da biomassa do sorgo para o desenvolvimento de projetos sustentáveis e para geração de energia. 
Em nosso mapeamento tivemos um quantitativo de disponibilidade de resíduos de 2.661.900 ton./ano do sorgo um poder calorífico de 14,8 MJ/kg .  
Em nosso banco de dados temos 1.540 produtores da biomassa do sorgo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

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